A importância do GIPS e da população na prevenção dos incêndios...
Antes de começarem os grandes incêndios deste ano algumas vozes mais néscias se ergueram clamando a extinção do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana. No entanto os incêndios começaram a eclodir de forma anómala e as vozes que clamavam a extinção do GIPS falam agora em falta de operacionais e em exaustão. Deixaram de clamar a extinção do GIPS, o que prova que eram vozes mais alimentadas pelo clubismo e bairrismo que acomete este povo ao não desenvolvimento do sistema de proteção da floresta que em 2016 ainda não existe.Depois vêm os eruditos do negócio da intervenção apelar ao seu quinhão no negócio da prevenção, tentando vender o que têm seja adequado ou não, para rentabilizar os recursos das associações suas confederadas. Eruditos estes que para além do hemisfério norte do seu globo abdominal, somente vislumbram os flancos da cintura pélvica onde guardam a carteira.
Mas na realidade há um erro em tudo isto e em querer por exemplo ampliar a Força Especial de Bombeiros, agora que alguns pseudo especialistas chegaram finalmente há conclusão da forte probabilidade de na génese da maioria dos incêndios estar a origem criminosa, senão mesmo organizações criminosas, é fácil compreender que o que precisamos não é o modelo de Bombeiros privados da FEB que somente combate embora o faça proficientemente, mas sim o modelo público do GIPS porque para além da intervenção tem a capacidade de atuar na dissuasão da criminalidade e comportamentos negligentes de risco com maior eficácia, nomeadamente através da investigação de campo, permitindo assim ao longo de todo o ano uma maior rentabilização dos recursos técnicos e humanos. Ou seja, o que importa é ampliar o GIPS na proteção de toda a mancha florestal nacional seja ela continental ou insular, garantir que não há área florestal sem a sua presença do GIPS, já de si dissuasora de comportamentos de risco, ao invés de manter uma FEB apenas para alimentar o negócio da Liga das Associações de Bombeiros, organização de direito privado.
Investir no GIPS tem sempre retorno, já que são dinheiros públicos pagos a funcionários públicos, ao invés de investir na FEB em que o Estado despende de dinheiros públicos para alimentar negócios privados.
Quem lê os meus escritos pode ficar com a sensação de ter algo contra os Bombeiros da FEB ou que inferiorizo a sua eficácia, mas tal não podia ser mais errado. O modelo FEB é excelente mas, é o modelo que devia estar aplicado em cada corporação associativa de Bombeiros, e não numa Força que de Especial só tem o nome, já que especiais todos os bombeiros são. Defendo por isso que ao invés de uma FEB a Escola Nacional de Bombeiros (associação de direito privado) detentora da FEB, prepare os homens e mulheres de todas as corporações de Bombeiros de Portugal como prepara a FEB e que se deixe de "canarismos" para alimentar a imagem de um negócio que lhe é muito vantajoso mas que é funesto ao erário público. As condições que deram á FEB são as condições mínimas exigíveis para qualquer Bombeiro e, manter a FEB significa manter a discriminação entre Bombeiros. Desejo, exijo o melhor para todos os Bombeiros e não somente para alguns. Por outro lado é uma falácia estatística, já que todos os elementos da FEB pertencem a corporações associativas de Bombeiros. Se a Liga dos Bombeiros Portugueses defendesse os Bombeiros como apregoa, todos os Bombeiros teriam as condições de trabalho que tem a FEB.
Apostar num modelo de prevenção é atribuir à GNR através do SEPNA e GIPS toda a responsabilidade de em articulação com o ICNB assegurar uma rede própria de vigilância dissuasora, a sensibilização permanente da população e, a primeira intervenção, para isso é necessário extinguir a FEB e concentrar todo o investimento no GIPS. Importa ainda criar uma política de sensibilização audiovisual para promoção de uma cultura de prevenção e segurança na população, não nestes ou naquele ano mas sim todos os anos. Importa por ultimo chamar a população à prevenção, envolvendo-a, e para isso é fundamental constituir Unidades Locais de Voluntários de Proteção Civil com inclusão de todos os que dela queiram fazer parte, porque quando se exclui alguém aumenta o risco de existência de incendiários, e é aqui que o poder político instituído deve entrar em ação.
Outra solução seria reativar a Guarda Florestal e criar um Corpo Nacional de Sapadores Florestais para vigiar e limpar a floresta.
Investir no GIPS tem sempre retorno, já que são dinheiros públicos pagos a funcionários públicos, ao invés de investir na FEB em que o Estado despende de dinheiros públicos para alimentar negócios privados.
Quem lê os meus escritos pode ficar com a sensação de ter algo contra os Bombeiros da FEB ou que inferiorizo a sua eficácia, mas tal não podia ser mais errado. O modelo FEB é excelente mas, é o modelo que devia estar aplicado em cada corporação associativa de Bombeiros, e não numa Força que de Especial só tem o nome, já que especiais todos os bombeiros são. Defendo por isso que ao invés de uma FEB a Escola Nacional de Bombeiros (associação de direito privado) detentora da FEB, prepare os homens e mulheres de todas as corporações de Bombeiros de Portugal como prepara a FEB e que se deixe de "canarismos" para alimentar a imagem de um negócio que lhe é muito vantajoso mas que é funesto ao erário público. As condições que deram á FEB são as condições mínimas exigíveis para qualquer Bombeiro e, manter a FEB significa manter a discriminação entre Bombeiros. Desejo, exijo o melhor para todos os Bombeiros e não somente para alguns. Por outro lado é uma falácia estatística, já que todos os elementos da FEB pertencem a corporações associativas de Bombeiros. Se a Liga dos Bombeiros Portugueses defendesse os Bombeiros como apregoa, todos os Bombeiros teriam as condições de trabalho que tem a FEB.
Apostar num modelo de prevenção é atribuir à GNR através do SEPNA e GIPS toda a responsabilidade de em articulação com o ICNB assegurar uma rede própria de vigilância dissuasora, a sensibilização permanente da população e, a primeira intervenção, para isso é necessário extinguir a FEB e concentrar todo o investimento no GIPS. Importa ainda criar uma política de sensibilização audiovisual para promoção de uma cultura de prevenção e segurança na população, não nestes ou naquele ano mas sim todos os anos. Importa por ultimo chamar a população à prevenção, envolvendo-a, e para isso é fundamental constituir Unidades Locais de Voluntários de Proteção Civil com inclusão de todos os que dela queiram fazer parte, porque quando se exclui alguém aumenta o risco de existência de incendiários, e é aqui que o poder político instituído deve entrar em ação.
Outra solução seria reativar a Guarda Florestal e criar um Corpo Nacional de Sapadores Florestais para vigiar e limpar a floresta.
Autor: João Paulo Saraiva
Créditos fotográficos: João Porfírio
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