GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA BRINCA COM SEGURANÇA DA POPULAÇÃO !
João Saraiva, coordenador do Movimento Cívico - Conselho Português de Proteção Civil e Socorro, considerou hoje que o Governo Regional da Madeira "brinca com a segurança da sua população". Para este dirigente, "não é minimamente aceitável que uma zona territorial com 741Km2 como é o caso da Ilha da Madeira, tenha uma capacidade máxima de 80 Bombeiros perante um cenário de incêndios como aquele que ali se viveu nos últimos dias.
A ilha da Madeira tem já de si outros riscos expectáveis para os quais 80 Bombeiros é o mesmo que dizer que todos podem morrer por incapacidade de assistência, salvamento e socorro. Valeu de facto a ajuda da Cruz Vermelha, da Polícia de Segurança Pública, da Guarda Nacional Republicana, Forças Armadas e da população em geral, mas ficou patente para todos que a Ilha da Madeira não têm efetivo operacional de proteção e socorro correspondente à sua dimensão geográfica e densidade populacional. Depois há a questão da proteção individual dos Bombeiros que estiveram a combater incêndios florestais sem equipamentos de proteção individual certificado, porque não os têm, isto para além de ilegal é imoral, tanto mais quando dispõe de uma rede de comunicações digital, mas não possuem o básico na proteção individual dos seus operacionais Bombeiros. Trata-se de um caso para a justiça apreciar, mas creio estar-mos perante um caso de negligência grosseira do Governo Regional da Madeira.
Com um efetivo máximo de 80 operacionais Bombeiros, considerar que tudo estava controlado e que não necessitavam da ajuda disponibilizada pelo Governo Central, face aos incêndios que estavam a lavrar e condições meteorológicas expectáveis difundidas pelo IPMA, é no mínimo pouco inteligente e, no máximo de eventual co-responsabilidade pelas mortes e prejuízos decorridos de uma capacidade de resposta mais ampliada. O Governo da Região Autónoma da Madeira pode rejeitar as críticas, mas não pode rejeitar a eventual irresponsabilidade técnica, política e eventualmente criminal, ainda que por negligência, por isso mesmo exporemos na próxima semana o nosso ponto de vista ao Ministério Público, bem como aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República. Mas a tragédia não termina aqui, a flora que agora ardeu era o suporta das terras que nas próximas chuvas fortes podem voltar a provocar aluimentos e mais um cenário catastrófico" (disse).
A ilha da Madeira tem já de si outros riscos expectáveis para os quais 80 Bombeiros é o mesmo que dizer que todos podem morrer por incapacidade de assistência, salvamento e socorro. Valeu de facto a ajuda da Cruz Vermelha, da Polícia de Segurança Pública, da Guarda Nacional Republicana, Forças Armadas e da população em geral, mas ficou patente para todos que a Ilha da Madeira não têm efetivo operacional de proteção e socorro correspondente à sua dimensão geográfica e densidade populacional. Depois há a questão da proteção individual dos Bombeiros que estiveram a combater incêndios florestais sem equipamentos de proteção individual certificado, porque não os têm, isto para além de ilegal é imoral, tanto mais quando dispõe de uma rede de comunicações digital, mas não possuem o básico na proteção individual dos seus operacionais Bombeiros. Trata-se de um caso para a justiça apreciar, mas creio estar-mos perante um caso de negligência grosseira do Governo Regional da Madeira.
Com um efetivo máximo de 80 operacionais Bombeiros, considerar que tudo estava controlado e que não necessitavam da ajuda disponibilizada pelo Governo Central, face aos incêndios que estavam a lavrar e condições meteorológicas expectáveis difundidas pelo IPMA, é no mínimo pouco inteligente e, no máximo de eventual co-responsabilidade pelas mortes e prejuízos decorridos de uma capacidade de resposta mais ampliada. O Governo da Região Autónoma da Madeira pode rejeitar as críticas, mas não pode rejeitar a eventual irresponsabilidade técnica, política e eventualmente criminal, ainda que por negligência, por isso mesmo exporemos na próxima semana o nosso ponto de vista ao Ministério Público, bem como aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República. Mas a tragédia não termina aqui, a flora que agora ardeu era o suporta das terras que nas próximas chuvas fortes podem voltar a provocar aluimentos e mais um cenário catastrófico" (disse).
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