Se houvesse Autoridade para as Condições no Trabalho não haveria neste momento polícias nas ruas!

Constata-se que a maioria dos polícias que estão nas ruas, nomeadamente os militares da GNR que procuram localizar e deter o presumível homicida Pedro Dias, estão a trabalhar sem equipamento de protecção individual (EPI), nomeadamente colete e capacete e balístico. Numa qualquer outra organização, nomeadamente numa empresa, este seria motivo de autuação mas, as forças policiais continuam à margem da lei no que concerne ao cumprimento das regras de segurança. A Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública, bem como o Ministério da Administração Interna são por isso inequivocamente co-responsáveis pela morte dos agentes mortos no cumprimento do dever, atingidos em partes do corpo protegíveis por EPI, mas que não o são por inexistência do mesmo nos postos, esquadras e viaturas policiais.
Não podemos deixar de considerar Portugal um país de terceiro mundo no que concerne à protecção individual e colectiva dos operacionais das forças de segurança, facto que me causa grande preocupação, bem como indignação pelas mortes ocorridas por este motivo nas forças de segurança.

Digo eu, que não percebo nada disto!

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