Dizem que sou o pai das associações de protecção civil em Portugal mas...

Aqueles que me apontam o dedo por ser o manancial das associações de protecção civil em Portugal, façam o favor de investigar se fui eu que as criei a todas, ou se na sua maioria foram criadas por dissidentes das que criei e imitadores!

Penso até que a crítica é mais merecedora de orgulho, já que, não sendo eu responsável pelas improficuidades dos outros, orgulho-me do contributo que tenho dado para o desenvolvimento da protecção civil e socorro em Portugal.

Mas mais, tal como nasceram associações de protecção civil, está aparentemente para breve a constituição de uma associação de ajuda humanitária na assistência aos sem abrigo de Lisboa, mas não com o objectivo de o fazer gratuitamente como nas associações que criei sempre fizemos, mas sim de aproveitar subsídios municipais para esse fim. Não me revejo nisto, pois se há subsídios o que deveria existir era uma empresa municipal com essa actividade, as associações só devem intervir neste caso quando a estrutura governamental não tem essa capacidade e, o que se observa em Lisboa é que as verbas da autarquia entregues a associações / IPSS para esse fim ultrapassa os custos de um serviço público e inteiramente profissionalizado. Deste modo nunca haverá controlo da eficácia desse tipo de resposta humanitária. Este tipo de voluntariado neste contexto é uma treta!

Mas, e se tiver sido o manancial, e que de todas elas uma vida que seja for salva, então eu me declaro culpado de corpo e alma.

Mas, na boca de quem não presta o que eu faço não vale nada, o que eu faço é criticado, e quem só critica não faz mais nada!

Digo eu, que não percebo nada disto!