Morte nos Comandos
Defendo o apuramento de responsabilidades e que justiça seja feita porque morreram camaradas e isso não é aceitável mas, terão os instrutores replicado aquilo que lhes foi feito? Terão apenas cumprido ordens? Terão sido "deformados" ao ponto de não distinguirem o camarada do inimigo? Já sofriam desta distorção da realidade ou foram distorcidos no seu curso de comandos?
Não fui comando, mas na minha recruta passei por excessos que na época se assumiam como prática corrente. Recordo-me de um sargento ranger enfermeiro que me ordenou um acto ilegal que recusei cumprir e, face aos meus argumentos diante de toda a companhia de instrução ficou tão irado que ameaçou perseguir-me o resto da vida, felizmente um atropelamento não o permitiu. Recordo-me de um alferes que me obrigou a tirar uma batata da boca de outro camarada, teve a devida humilhação em frente a toda a companhia de instrução, pois felizmente o comandante da unidade (Batalhão de Serviço de Saúde de Setúbal) pô-lo na linha.
Não basta que se julgue e condene, importa que se compreenda o que se passou, e que os instrutores envolvidos sejam reabilitados da distorção da realidade que eventualmente lhe tenha sido incutida na sua (de)formação.
Quanto à detenção foi desnecessária, nunca existiu o risco de fuga, estes homens não fogem, assumem as suas responsabilidades mesmo que com o sacrifício da própria vida, falamos de militares e não de assaltantes de bancos ou governantes, não confundam a boina vermelha com a vermelhinha na boina!
Quanto à omissão de médicos e enfermeiros no exército, aquilo para eles em parte dos casos era apenas uma obrigação ou um "tacho", raros são o que levam aquilo a sério. Se se fosse julgar todas as omissões de auxilio de médicos e enfermeiros militares, teríamos eventualmente uma crise de redução dos recursos humanos nos hospitais civis!
Digo eu, que não percebo nada disto!
NIM10323290
Não fui comando, mas na minha recruta passei por excessos que na época se assumiam como prática corrente. Recordo-me de um sargento ranger enfermeiro que me ordenou um acto ilegal que recusei cumprir e, face aos meus argumentos diante de toda a companhia de instrução ficou tão irado que ameaçou perseguir-me o resto da vida, felizmente um atropelamento não o permitiu. Recordo-me de um alferes que me obrigou a tirar uma batata da boca de outro camarada, teve a devida humilhação em frente a toda a companhia de instrução, pois felizmente o comandante da unidade (Batalhão de Serviço de Saúde de Setúbal) pô-lo na linha.
Não basta que se julgue e condene, importa que se compreenda o que se passou, e que os instrutores envolvidos sejam reabilitados da distorção da realidade que eventualmente lhe tenha sido incutida na sua (de)formação.
Quanto à detenção foi desnecessária, nunca existiu o risco de fuga, estes homens não fogem, assumem as suas responsabilidades mesmo que com o sacrifício da própria vida, falamos de militares e não de assaltantes de bancos ou governantes, não confundam a boina vermelha com a vermelhinha na boina!
Quanto à omissão de médicos e enfermeiros no exército, aquilo para eles em parte dos casos era apenas uma obrigação ou um "tacho", raros são o que levam aquilo a sério. Se se fosse julgar todas as omissões de auxilio de médicos e enfermeiros militares, teríamos eventualmente uma crise de redução dos recursos humanos nos hospitais civis!
Digo eu, que não percebo nada disto!
NIM10323290
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