Urge centralizar a informação da descentralização...

As associações de radioamadores tal como as de protecção civil e socorro, e tantas outras no geral, praticam e bem a descentralização da informação, ou seja, nas suas próprias páginas.
Do ponto de vista de eficácia da acção e da informação preventiva a informação e notícias devem ser descentralizadas e tão locais quanto possível, mas a centralização de toda essa informação num canal nacional possibilitaria que quem deseje ter uma noção do ponto de situação à escala nacional  o possa ter por essa via, criando uma imagem real da dimensão e capacidade dessas associações no seu todo.
Este tipo de associações são vistas como algo localizado, pequeno, e com poucos recursos, no entanto embora não preparadas por falta de estratégia, na realidade dispõe de recursos técnicos e humanos
muito além daqueles que a população em geral possa imaginar.
No que concerne às associações de radioamadores, penso que se todas elas partilhassem as suas publicações da sua página numa página em que todas as associações pudessem partilhar, essa página passaria a ser o centro das atenções da população em geral, bem como das autoridades e poder político que assim passavam a dispor de informação centralizada e, perante situações de emergência ou catástrofe, mais uma fonte de informação alargada que decerto não seria sequer desprezada pelos órgãos de comunicação social. É certo que não há uma federação e que a haver o ideal seria que essa página fosse gerida pela federação com o contributo de todas as associações e dos radioamadores, mas mesmo sem uma federação este é um passo importante para dignificação da imagem dos radioamadores junto da opinião pública. E importa que exista uma só página (por cada modalidade de rede social) com esta finalidade, não várias.
O que se aplica às associações de radioamadores aplica-se como uma luva às associações de protecção civil e socorro, mas estas estando na sua maioria ainda numa fase de desenvolvimento e sendo uma realidade ainda recente, precisam de maturação até compreenderem as vantagens de trabalhar em rede.

A informação dos riscos e vulnerabilidades detectadas, bem como das intervenções e actividades programadas ou concretizadas devem ser difundidas para que fique registo. Não basta fazer para provar a existência e a utilidade pública, é preciso divulgar para que a população e o poder político reconheçam essa utilidade pública.

Digo eu, que não percebo nada disto!

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