Reação à tentativa de lavagem de imagem do INEM

Já era ontem expectável que tal hoje acontecesse, já havia rumores nas redes sociais

Hoje sou acordado por esta vil tentativa de lavagem de imagem do INEM faustosa de inverdades que com base na minha analise do que por aqui e por ali oiço e leio creio ser muito diferente do que o entrevistado relata.

E esta minha analise diz-me que os mesmos órgãos de comunicação social que foram usados para destronar o Dr. Paulo Amado de Campos, são exactamente os mesmos ora usados para tentar lavar a imagem do INEM em geral e do Dr. Luís Meira em particular.

Toda a gente sabe o que penso do Dr. Luís Meira, conhecido por Dr. NIM, e penso mesmo muito mal, pois penso que é o rosto do condicionamento do desenvolvimento do serviço e do sistema de emergência médica em Portugal, já que como director de formação condicionou o desenvolvimento da formação dos técnicos, o que por acaso até dava jeito a uma escola privada a quem por ai se diz ter uma relação próxima do Dr. Luís Meira, o que a ser verdade é gravíssimo.

Mas vamos ao texto desta lavagem de imagem em si....

Creio que sempre houve instrumentalização da comunicação social e pelo que por ai se consta mesmo durante o tempo em que o INEM foi presidido pelo Dr. Paulo Campos, o INEM sempre teve uma presidência sombra, já que muitos funcionários continuavam a obedecer à mão do grupo Octapharma, ou seja a Luís Cunha Ribeiro, agora preso, mas não só, ainda a outro que entretanto as investigações revelarão. Ou seja, em minha convicção o INEM teve um presidente a remar no sentido do desenvolvimento enquanto ali esteve o Dr. Paulo Campos, e um exercito comandado por Luís Cunha Ribeiro e outros a tentar travar o desenvolvimento para que o INEM não deixasse de dar jeito a várias empresas que aparentemente o monopolizam totalmente, ou seja um centro de tráfico de influências e de favorecimento, entre outras situações em fase de investigação.

Pode até não ser, mas pelo que leio e oiço, vejo o Dr. Luís Meira como um mero braço subserviente ao grupo Octapharma e não só, e quando ele afirma que "Quanto mais autonomia o INEM tiver, mais facilitada estará a contratação", eu leio: Quanto mais autonomia o INEM tiver, mas facilitada estará a corrupção.

Quanto ao orçamento do INEM, cumpre-me em convicção dizer que o INEM te mais orçamento do que aquele de que necessita, e que parte do orçamento não é justificado, o que leva a que tenham existido num passado muito recente rumores de sacos azuis no INEM, que durante anos o INEM pagasse seguros de cerca de 50 viaturas que há muito não tinha, que houvesse gente que não punha os pés no INEM mas de lá auferisse vencimento, de gente que furtava o INEM anos a fio sem que tal fosse denunciado, alegadamente porque a pessoa em causa organizava orgias na quinta do INEM no Lumiar da qual se diz por ai que até presidentes do INEM por lá passavam, ou mesmo de privilégios tais como os rumores que por ai circulam de que mesmo após a sua saída, tento Luís Cunha Ribeiro como outros, tinham a manutenção das suas viaturas particulares pagas pelo INEM, sendo as suas viaturas enviadas à oficina com indicação para tais reparações serem efectuadas com matricula de meios do INEM, o que a ser verdade é quanto a mim gravíssimo, e isto é uma pequena parte do que por ai se lê e ouve, não faço ideia se é ou não verdade.
Se sem total autonomia financeira a proficiência da aplicação do orçamento do INEM já é o que é, sem esse controlo será o descalabro total.

Diz-se e escreve-se ainda por ai que o Dr. Luís Meira beneficiou da ajuda do Sr. Ricardo Toga  para limpar a imagem aparente do INEM, e que terá nomeado este senhor como pagamento de favor do silêncio em que manteve o Sindicato dos Técnicos do INEM enquanto foi presidido por esse senhor, mas dizem também que não foi apenas este o pagamento, mas também o ora nomeado para coordenador regional norte dos técnicos, o que levou a que por discordância o Dr. António Tábuas se demitisse da função de Médico coordenador regional Norte, já que aparentemente o ora nomeado como coordenador regional norte dos Técnicos de Emergência do INEM alegadamente somente num mês conseguiu a proeza de ter dois processos disciplinares, um dos principais motivos da manifestação ocorrida esta semana às portas da delegação regional norte do INEM.

Quanto à contratação de pessoal e à incapacidade de resposta, está a morrer gente nas ruas para justificar a alteração do modelo de gestão do INEM que se espera passe a EPE, e assim reforçar  a capacidade de ampliar as PPP´s já existentes, aumentando assim os lucros para os accionistas de grandes grupos da área da saúde, e se o que por ai se diz e escreve é verdade, aumentar as promiscuidades existentes são mais do que óbvias e só não vê quem não quer ou é pago para não ver.

Por todos estes motivos e mais alguns que aqui não posso revelar para não comprometer as investigações em curso, observo com base na convicção baseada no que ouço e vejo aqui e ali, esta notícia do DN que até estranho não ser do JN, uma tentativa de limpar a imagem de um instituto público que está longe de ter uma imagem limpa, enquanto não for concluída uma profunda investigação que o Dr. Paulo Campos começou, mas que foi travada pela mão forte da corrupção, que embora não controle por causa das investigações em curso a totalidade do INEM, aparentemente controla pelo menos os pisos 6 e 7 da sua sede em Lisboa, o que a ser verdade vem justificar a improficuidade da aplicação do orçamento do INEM se analisarmos a relação custo beneficio para o doente, e se atender-mos a que os meios INEM são uma duplicação  dos meios detidos pelos corpos de Bombeiros e, Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), e que somente se justifica esta situação de monopólio do transporte e assistência de doentes entre INEM, Bombeiros, e CVP, porque tal foi plasmado em 2014 na portaria 260/2014 aparentemente da autoria da Liga dos Bombeiros Portugueses e de um deputado do CDS-PP João Almeida, que aparentemente tinha sido deixado preparado pelo Ministro da Administração Interna - Miguel Macedo (amigo pessoal do Presidente da Liga dos Bombeiros - Jaime Marta Soares), em que o então presidente do INEM ficou à margem de qualquer tomada de posição, muito menos de decisão que lhe passou totalmente ao lado.

Li recentemente também nas redes sociais que o Dr. Luís Meira viajou e fez formação paga pela empresa que fornece o serviço de helicópteros do INEM, se é legal ou não não faço ideia, mas pessoalmente estranho e parece-me algo promíscuo.
A minha analise é feita com base em denuncias recebidas, bem como em relatos escritos, ou contados por pessoas que se me dirigem, sendo a veracidade de qualquer minha frase indexada à credibilidade destas fontes.
Sei que um dia me sairá caro tornar publicas as minhas analises de opinião, já fui avisado, mas até lá continuarei a lutar pela transparência do sistema, embora esteja a nadar em lodo.

Para mim este INEM está tão podre que já nem com betume e tinta se limpa a imagem.Observo esta entrevista como uma tentativa de evitar a inevitável demissão do Dr. Luís Meira.
O INEM está doente, tem cancro!

Se o INEM funcionasse bem, não necessitaria de um gabinete de comunicação e lavagem de imagem. Os institutos públicos devem servir o interesse público e quando tal acontece não necessitam de "manobras de estética", quando isto acontece, algo ou muito se esconde na realidade.
Digo eu, que não percebo nada disto!

http://www.dn.pt/portugal/interior/luis-meira-quanto-mais-autonomia-o-inem-tiver-mais-facilitada-estara-a-contratacao-5661333.html

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