BOMBEIROS "VOLUN_ÓTARIOS"
Tenho lido para ai certos artigos sobre a escassez de Bombeiros "Voluntários" e sobre isso oferecesse-me dizer o seguinte:
O país têm os Bombeiros Voluntários de que necessita, o que não pode é a máquina do Estado e as Associações de Bombeiros que usam o termo "humanitárias" na denominação, ter o vil de desejo de usar voluntários para funções que devem ser pagas, e ferem mesmo o disposto no nº 5 do Art.º 6 da Lei 71/98.
Os voluntários não têm que ser Bombeiros, os Bombeiros devem ser profissionais bem remunerados, com exemplar proteção social e, devem complementar, auxiliar, e reforçar a capacidade de resposta desses profissionais quando ultrapassada a sua capacidade de resposta em situação de acidente grave ou catástrofe, os voluntários de proteção civil, e estes existem, estão em crescimento, mas não sob a alçada de associações de Bombeiros ou de toda a máquina de interesses que no Governo anterior manchou toda a equipa da "Administração Interna", não sob a alçada dos emproados sectaristas da estrutura federativa ou confederativa das associações ditas humanitárias de Bombeiros.
Durante anos a fio, a máquina associativa e confederativa dos Bombeiros limitou-lhes o conhecimento, desta forma manteve um regime de escravidão a que apelidou pomposamente de voluntariado. No entanto uma nova geração de olhos bem abertos quis ir mais além, estudou, e venceu. Os novos bombeiros são hoje em muitos casos mais e melhor formados que os dirigentes dessas associações e confederação, e já não se sujeitão ao "volun_ótariado" que os seus antepassados se sujeitaram, trabalhando de borla para encher a barriga aos "coronéis" da "fazenda vermelha", que se alimentaram do seu suor, sangue, e dor, para se promoverem e destacarem politicamente.
Há quem diga que não é possível profissionalizar todos os Bombeiros do país, alegando que é insustentável, mas na verdade tal não passa de uma inverdade tal como tantos outros "milagres". A culpa da não privatização é inequivocamente dos Governantes da república, os autarcas, e os dirigentes federativos ou confederativos, são eles que se governam com o que não se paga aos Bombeiros. As luvas dos submarinos comprados por Paulo Portas, durante quantos anos suportariam bombeiros profissionais? As fugas fiscais proporcionadas pela dupla Paulo Núncio e Miguel Macedo quantos ordenados pagariam a esses profissionais? Os negócios ruinosos do aluguer de meios aéreos inadequados, e as respetivas luvas quantos mais desses profissionais Bombeiros assegurariam? ...
Qualquer país deve ter os seus Bombeiros e demais profissionais que asseguram a resposta quotidiana à emergência, e voluntários de proteção civil que complementam essa capacidade perante situações que ultrapassem a sua capacidade de resposta, e um dia tal terá de acontecer em Portugal.
O que deveria ter sido criado era uma taxa municipal de Proteção e Socorro, e ai sim profissionalizavam-se os Bombeiros, mas ao invés disso criou-se uma pseudo taxa de proteção civil que alimenta esquemas obscuros que em pouco ou nada têm de proteção civil, e que os autarcas usam como bem lhes aprouver.
A máquina governamental continua por isso a escravizar Bombeiros, através de um regime de exceção contrário à Lei de Bases do Enquadramento Jurídico do Voluntariado, sujeitando Bombeiros a obrigações sem os inerentes direitos contemplados no referido diploma, e com isso governantes, autarcas, dirigentes associativos, federativos, e confederativos se vão por ora "governando" à custa do "volun_ótariado", que tem os dias contados, tal como eles.
No futuro só pode existir Bombeiro (ou técnico de proteção e socorro) profissional, e voluntários de proteção civil.
No futuro não existirão Bombeiros precários ou escravizados sob a égide do pseudo voluntariado a retirar postos de trabalho a si próprios, porque por cada 4 voluntários Bombeiros um deles fica sem emprego precisamente porque 4 trabalham de borla.
No futuro não existirão Bombeiros no topo da carreira a auferir o ordenado mínimo nacional porque lhes chamam voluntários.
No futuro não podem morrem Bombeiros por falta de capacidade física e psicológica para o exercício da função, porque não é remunerada e por isso lhe chamam "voluntário".
No futuro alguns dos atuais modelos de dirigente confederativo de Bombeiros, somente como faxineiros de quartel terão lugar, dando lugar a uma geração mais e melhor formada, mais competente e verdadeiramente consciente das suas responsabilidades profissionais para com a humanidade.
Um dia todos os homens e mulheres Bombeir@s serão olhados com o respeito e dignidade que merecem.
Um dia todos os homens e mulheres Bombeir@s serão olhados com o respeito e dignidade que merecem.
Digo eu, que não percebo nada disto, ou a minha "bola de cristal"!
Um abraço a todos os homens e mulheres técnicos de proteção e socorro a quem hoje chamamos "Bombeiros"!
#bombeiros #noticias #proteçãocivil
Um abraço a todos os homens e mulheres técnicos de proteção e socorro a quem hoje chamamos "Bombeiros"!
#bombeiros #noticias #proteçãocivil
A actividade de bombeiro é por demais exigente e técnica; não pode ser exercida por "voluntários", mas cumprida por "profissionais" competentes, preparados, conscientes e disciplinados. Já não estamos nos tempos da carência de gente habilitada, quando as populações se viam na contingência de organizar corpos de "bombeiros voluntários". É necessário acabar com esse "modo artesanal" de agir. Os bombeiros devem ser agentes conscientes da sua missão e devidamente preparados para a executar. As "guerras" entre "corpo activo" e "voluntários", com as "associações" à mistura, têm que acabar. As querelas entre os dois tipos de agentes activos e os detentores das "associações" só terminarão quando se extinguirem essas "associações" que para nada servem senão a alguns que "delas se servem" para obter benefícios de diversa ordem. Os bombeiros constituem um corpo demasiado importante e necessário para que se continue a brincar com eles e, consequentemente, com as populações que eles devem servir. Um bombeiro TEM QUE SER um profissional e, como tal, usufruindo das condições que a um profissional são devidas.
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