Os aparentes incompetentes do DPC do CNE estão sentados nos "galões"...

Há algum tempo que me indigno com o que se passa no departamento de alegada proteção civil do

CNE face ao comodismo, ao sectarismo, senão mesmo à nesciedade no que concerne às radiocomunicações....

Nem sequer vou tocar no radiomadorismo escutista, e nem na rede privativa do CNE.

Muitos agrupamentos têm rádios PMR446, e outrora alguns chegaram mesmo a ter rádios CB, mas atentando sobre os PMR446 a incompetência do DPC do CNE é de tal ordem que não só não têm informação de quais os agrupamentos que possuem esse tipo de rádio, e muito menos das quantidades. Mas o mais aberrante em minha opinião é o fato de uma organização não ter sequer uma recomendação de plano de programação uniforme dos rádios PMR446 a nível nacional, ou seja, supondo-se que um dia é necessário fazer busca a uma patrulha perdida, que por acaso levou rádio para comunicação entre elementos da patrulha, não há como saber em que canal e tom estão. Ou ainda, se se mobilizarem escuteiros para uma operação de proteção civil em que até levem rádios PMR446, não levam canal e tom pré-definidos porque não existe plano de uniformização, mas também porque tal nem consta da ordem de operações.

Chego mesmo a ter pena de observar gente tão néscia agarrada aos galões, mas que na prática deixa muito a desejar no que deveria ser a estratégia de comunicações de um alegado departamento de proteção civil de uma respeitada organização como o é o CNE.

Mas ainda mais caricato é o fato de existirem inúmeros agrupamentos que não formam os novos escuteiros em rádio-operação, não usam rádios, e nem querem ter ou usar mesmo que cedidos a título gratuito.

Creio mesmo que, em caso de acidente grave, ou catástrofe, farão um cordão com os terços ligados a duas marmitas para comunicar a alguns metros, porque a menos que usem o divino como repetidor ninguém ouvirá os seus pedidos de socorro se o telemóvel falhar!

Digo eu, que não percebo nada disto!