SIRESP (o negócio)

O Conceito SIRESP é errado para situações de exceção ou emergências excecionais, pois é uma mero sistema de comunicação quotidiana.
Esta rede, é uma rede composta por células de curto alcance para não interferirem nas células periféricas, sendo a ligação entre células feita por linha telefónica. Em caso de incêndio, furto de metais não preciosos, atentado terrorista, vendavais, etc, o sistema fica reduzido à comunicação local.
Quando em 2003 o sistema foi apresentado no Estoril foi falado na aquisição de link´s em micro-ondas para inter-ligar todas as estações base retransmissoras, link´s esses que estavam previstos no investimento inicial mas que foram substituídos por ligação telefónica por imposição da PT para entrar no consórcio. Após detetadas as vulnerabilidades reais ainda houve propostas para a implementação dos LINK´s, mas a PT sempre se opôs, defendendo assim os interesses próprios de faturação das linhas dedicadas, que na realidade nem dedicadas são.

O processo em minha opinião sempre foi fraudulento para quem o pagou, os contribuintes, e desde há muito tento fazer ouvir-me sobre este assunto que infelizmente ainda não há muitos anos se provaria nos incêndios na Madeira que eu tinha razões para preocupação, e tal como imaginava, o Incêndio de Pedrogão veio provar que eu estava certo nas minhas suspeitas. Infelizmente foram precisas dezenas de mortes para que o país compreendesse aquilo que há muito eu dizia temer, tendo mesmo sido apontado por muitos como faminto de protagonismo, entre os quais Marinho Pinto, Jaime Marta Soares, ou mesmo o ex ministro Miguel Macedo.
Desculpar-me-ão mas em minha convicção há aparentemente crimes graves por resolver em tudo isto, e a ser verdade gostaria mesmo de ver depor figuras publicas como algumas já citadas, entre tantas outras como: Dias Loureiro, Armando Vara, e outros, mas não creio que tal aconteça, porque "temos o melhor povo do mundo" aquele que paga, e morre em silêncio.

Mas o negócio blindado "tem de crescer", porque a SEPURA representada em Portugal pela NEC está envolvida, e a Hytera representada em Portugal pela antiga Ondex que faliu, antiga Sicom que faliu, antiga Debex que faliu, e ora TecRádio que não se sabe se resistirá quando se findar o seu mentor e proprietário já com mais de 80 anos, está prestes a entrar no negócio do SIRESP, é para isso que tem trabalhado e é por esse motivo que alguns funcionários da ANPC andam com rádio SIRESP Hytera emprestado pela TecRádio, não há empréstimos nem almoços de borla, e muito menos pagos pelo Sr. Fernando Alves.

Duvido que alguém trave os interesses instalados, o poder da Motorola na Europa é superior ao de qualquer Governo. Mas se quiséssemos travar esses interesses instalados estaríamos já a preparar a saída do SIRESP, nomeadamente através da implementação de novas redes próprias das entidades envolvidas, recorrendo para isso a fundos comunitários.

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