OS PAIS DO DESMANTELAMENTO DA ESTRUTURA DE PROTEÇÃO CIVIL TÊM NOME
Não posso conter a minha indignação face aos ora eruditos, que estiveram na génese do desmantelamento do sistema de proteção civil em Portugal continental.
Considero de uma enorme hipocrisia figuras que no SNBPC desmantelaram as
ERAS e EMATE, virem agora papaguear sobre a tragédia de Pedrogão
Grande, quando foram eles que acabaram com a Equipas de Reconhecimento e
Avaliação de Situação, porque assim que "tomaram o SNPC de assalto" e
lhe chamaram SNBPC para açambarcar tudo para o lobbie vermelho, acabaram
com tudo o que funcionava bem a qualquer preço. Sim, A.G., P.L. e
P.G.M. entre outros, são em minha modesta opinião co-autores desta
desgraça de destruição da profícua herança de António Marques Nunes, e
de Manuel Velloso, só por quererem impor uma filosofia experimentalista "bombeiristica" em detrimento de uma filosofia experimentada e testada "cruz vermelhistica".
Era certo e sabido que os Bombeiros mal chegavam para combater
incêndios, e que um doa abririam os olhos quanto ao quadro de escravidão
alimentada por promessas de regalias que nunca viriam a ter, quanto
mais para assegurar as áreas técnicas de proteção civil, mas ainda assim
A.G. enviou uma carta aos voluntários a coloca-los na prateleira, eu
sou
um desses voluntários, e por acaso eu estive nas Equipas de
Reconhecimento e Avaliação de Situação (ERAS), e posteriormente estive
na Equipa Médica de Triagem e Evacuação (EMATE), só por acaso!
Naquele tempo a estrutura nacional nem queria saber se a estrutura local
ativava ou não ERAS, pois a estrutura nacional como responsável máximo
queria saber em tempo real o que se passava no teatro das operações,
pelo que projetava as ERAS para o local e PONTO.
Muitos já perceberam que A.G. e P.L. não simpatizam comigo, somente não
sabem provavelmente o porquê, pois bem, esse foi em minha modesta
convicção um dos país do atraso do desenvolvimento do voluntariado de
proteção civil em Portugal, tal como P.G.M. que depois de afastado do
sistema lá deu numa de Madalena arrependida e tentou dar uma ajuda a
recuperar o tempo perdido porque lhe era conveniente para o negócio da
faculdade, planos que afinal eu acabaria por lhe furar, a ambos.
Basta de hipocrisia, é preciso tratar as coisas pelos nomes. O estado a
que chegou a atividade de proteção civil em Portugal tem nomes que
cometerem erros políticos amplamente sectaristas, perfeitos despautérios
que nos conduziram ao retrocesso da obra de António Marques Nunes, e
Manuel Velloso.
Hoje todos se dão bem, todos apertam as mãos ou até convivem na mesma
faculdade onde fruto da aprendizagem dos erros do passado hoje dão
aulas, mas, será que ensinam o que aprenderam, ou que que de piores
decisões tomaram quando eram reis e senhores na proteção civil?
Eu diria até mais, é minha convicção que algumas das decisões tomadas em
Pedrogão Grande terão sido aparentemente tomadas porque quem não estava
no local, mas tinha alguém de casa no local.
Se fossem bons não tinham sido afastados da estrutura, mas não se resignam!
A proteção civil não de facto o que somos, é o que fazemos, mas alguns só fizeram dejetos!
Digo eu, que não percebo nada disto!
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