Cabos no SIRESP custam até MIL VEZES mais que feixes hertzianos
Os cabos aéreos que ligam as estações base do SIRESP não têm somente o valor do cabo e conectores, mas também: postes de suporte, interfaces, mão de obra, expropriações de terrenos, manutenção regular devido aos incêndios, queda de árvores, raios, e furto.
A PT é a principal interessada nos cabos, para assim justificar as rendas cobradas à SIRESP SA, de quem é acionista.
Os feixes hertzianos não resolvem todos os problemas do SIRESP, mas reduzem-nos em muito, já que a ligação entre estações se torna mais resistente.
Não sejamos contudo hipócritas ao ponto de acreditar que todo o problema está nos cabos, quando na realidade parte do problema se prende com o facto de por inadequação ou falta de formação os operadores dos postos de comando que não sabem gerir o sistema, e atribuem mais talk groups do que time-slots têm disponíveis, ou seja, o mesmo que atribuir mais extensões telefónicas do que números de telefone estão disponíveis e todos quererem usar as suas extensões, alguém fica sem falar, e neste caso com o rádio a apitar. Há ainda o problema da autonomia de alimentação, que só se resolve com painéis solares e geradores.
Para que o SIRESP seja uma rede de emergência todas as estações têm de estar ligadas por feixe hertziano, e todas elas têm de ter pelo menos 10 unidades rádio, cada uma delas com as suas 4 time-slots, sendo que os grandes centros urbanos têm de ter mais estações base, ou seja, reabilitar o SIRESP implica eventualmente gastar quase outro tanto quanto o investimento inicial, errado.
Gostem ou não, esta é a realidade, mas todos têm sido enganados com promessas de vendedores de sonhos, tentando silenciar a minha voz de alerta há mais de 10 anos!
Digo eu, que não percebo nada disto!
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