Por ai...
Bom dia
Sai ontem de casa cerca das 6:30, ficando a aguardar a chegada da minha convidada para rumar a Fátima de Nodeirinho em Pedrogão Grande para a acção de formação sobre radiocomunicações cidadãs para as populações.
Decidi não ir com outra das nossas equipas porque entendi que gostaria de se se proporcionasse após a formação percorrer alguns locais chave das nossas intervenções em Junho e em Outubro de 2017. Coisas de “piegas”.
A formação decorreu surpreendentemente bem, com gente excepcionalmente interessada e motivada, para além de muito simpáticos, todos sem excepção.
O exercício de comunicações que se seguiu à formação foi igualmente surpreendente, e o empenho dos participantes algo que denota inequivocamente o potencial das populações como quarto pilar da protecção civil quando se preparam as populações para estarem comunicáveis e assim poderem coordenar a sua acção.
Após a formação rumei na companhia da minha observadora convidada a Pedrogão Pequeno, com passagem pelo monte onde em Outubro nos posicionámos para as comunicações, mas passando antes por um local que ficará para sempre nas nossas memórias, o Casal dos Bufos. Ou percorrer a rua principal dou de caras com a esposa do senhor acamado que dali evacuámos, e com ela o genro, o tal da carrinha branca que ali havíamos encontrado em Outubro, mas que agora atém tem rádio CB, porque como também é camionista costuma andar no canal 34 LSB para falar com amigos. Não sabia da nossa iniciativa, senão garantiu que tinha alinhado. De todos os que participaram na evacuação a senhora recordava-se em concreto da nossa querida associada 47, recordava-se de todas as frases trocadas naquela noite.
Saímos dali após uma longa e agradável conversa, com gente simples e modesta, mas muito afável.
Dali rumámos ao paradisíaco restaurante Lago Verde, com vista panorâmica para a barragem e encosta onde se situa o magnifico hotel da montanha. O jantar terminou cerca das 21:45, e ao questionar no restaurante a que horas fechavam os postos de abastecimento de combustíveis tanto de Pedrogão Grande como de Pedrogão Pequeno disse-me o empregado de mesa que por volta das 22horas. Saímos dali em direcção a Pedrogão Grande para tentar apanhar o posto aberto.
À chegada a Pedrogão Grande, o posto onde chegámos a parar tanto em Junho como em Outubro ainda estava aberto. Quando um dos funcionários, filho do proprietário do estabelecimento, e também ele Bombeiro abastecia no depósito, e enquanto falávamos da actividade de pesca desportiva da zona, aparece um dos seus irmãos, também bombeiro voluntário local e vigia florestal da GNR, que ao ver as antenas do carro me questionou se não tinha estado na zona em Outubro e se não tinha o indicativo “comunicações”, expliquei então que sim e qual o dispositivo que tínhamos, ao que me disse que era o vigia 08 que havia comunicado connosco no dia 15 para 16 de Outubro, ou seja estava a falar com aquele que nos conduziu a Casal do Bufos naquela noite infernal de incêndios. E ali tivemos cerce de 25 minutos de conversa muito agradável, onde o vigia 08 me disse que já anda a algum tempo para instalar CB no carro. Rumámos então depois a Lisboa.
Por vezes tudo o que falta para constituir uma rede de catástrofe e visitar o território e falar com as pessoas, as tocas de contactos feitas vão aparentemente fazer daquela região a primeira com uma rede de radiocomunicações cidadãs no país, como em 1978 a série televisiva os Dukes de Hazzard mostrou ao mundo com a Banda do Cidadão (CB27), a que agora se soma o PMR446.
Tenho a certeza de que se ali tivesse passado o fim de semana, teria ali feito ainda mais contactos espontâneos nesse sentido, fiquei irremediavelmente fã daquele território.
Sai ontem de casa cerca das 6:30, ficando a aguardar a chegada da minha convidada para rumar a Fátima de Nodeirinho em Pedrogão Grande para a acção de formação sobre radiocomunicações cidadãs para as populações.
Decidi não ir com outra das nossas equipas porque entendi que gostaria de se se proporcionasse após a formação percorrer alguns locais chave das nossas intervenções em Junho e em Outubro de 2017. Coisas de “piegas”.
A formação decorreu surpreendentemente bem, com gente excepcionalmente interessada e motivada, para além de muito simpáticos, todos sem excepção.
O exercício de comunicações que se seguiu à formação foi igualmente surpreendente, e o empenho dos participantes algo que denota inequivocamente o potencial das populações como quarto pilar da protecção civil quando se preparam as populações para estarem comunicáveis e assim poderem coordenar a sua acção.
Após a formação rumei na companhia da minha observadora convidada a Pedrogão Pequeno, com passagem pelo monte onde em Outubro nos posicionámos para as comunicações, mas passando antes por um local que ficará para sempre nas nossas memórias, o Casal dos Bufos. Ou percorrer a rua principal dou de caras com a esposa do senhor acamado que dali evacuámos, e com ela o genro, o tal da carrinha branca que ali havíamos encontrado em Outubro, mas que agora atém tem rádio CB, porque como também é camionista costuma andar no canal 34 LSB para falar com amigos. Não sabia da nossa iniciativa, senão garantiu que tinha alinhado. De todos os que participaram na evacuação a senhora recordava-se em concreto da nossa querida associada 47, recordava-se de todas as frases trocadas naquela noite.
Saímos dali após uma longa e agradável conversa, com gente simples e modesta, mas muito afável.
Dali rumámos ao paradisíaco restaurante Lago Verde, com vista panorâmica para a barragem e encosta onde se situa o magnifico hotel da montanha. O jantar terminou cerca das 21:45, e ao questionar no restaurante a que horas fechavam os postos de abastecimento de combustíveis tanto de Pedrogão Grande como de Pedrogão Pequeno disse-me o empregado de mesa que por volta das 22horas. Saímos dali em direcção a Pedrogão Grande para tentar apanhar o posto aberto.
À chegada a Pedrogão Grande, o posto onde chegámos a parar tanto em Junho como em Outubro ainda estava aberto. Quando um dos funcionários, filho do proprietário do estabelecimento, e também ele Bombeiro abastecia no depósito, e enquanto falávamos da actividade de pesca desportiva da zona, aparece um dos seus irmãos, também bombeiro voluntário local e vigia florestal da GNR, que ao ver as antenas do carro me questionou se não tinha estado na zona em Outubro e se não tinha o indicativo “comunicações”, expliquei então que sim e qual o dispositivo que tínhamos, ao que me disse que era o vigia 08 que havia comunicado connosco no dia 15 para 16 de Outubro, ou seja estava a falar com aquele que nos conduziu a Casal do Bufos naquela noite infernal de incêndios. E ali tivemos cerce de 25 minutos de conversa muito agradável, onde o vigia 08 me disse que já anda a algum tempo para instalar CB no carro. Rumámos então depois a Lisboa.
Por vezes tudo o que falta para constituir uma rede de catástrofe e visitar o território e falar com as pessoas, as tocas de contactos feitas vão aparentemente fazer daquela região a primeira com uma rede de radiocomunicações cidadãs no país, como em 1978 a série televisiva os Dukes de Hazzard mostrou ao mundo com a Banda do Cidadão (CB27), a que agora se soma o PMR446.
Tenho a certeza de que se ali tivesse passado o fim de semana, teria ali feito ainda mais contactos espontâneos nesse sentido, fiquei irremediavelmente fã daquele território.
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