A relação da mortalidade em Portugal com o experimentalismo governativo
Estamos no ano em que os protocolos intra-hospitalares de
catástrofe foram acionados e, doentes que noutras circunstâncias teriam
critérios para ventilação mecânica invasiva, estão condenados à morte para não
comprometerem outros com maior probabilidade de sobrevivência a necessitar de
um ventilador. Não. O Governo não foi capaz de reforçar a capacidade de
resposta para evitar a morte de doentes mais onerosos para o SNS devido às suas
patologias e, os doentes do foro oncológicos aqui são os sacrificados, e já nem
sequer é necessário que tenham 70 ou mais anos, até com menos anos de vida isto
já acontece, isto de não ter critérios para ventilação mecânica invasiva, para
se poupar um ventilador para alguém com maior probabilidade de sobrevivência. 2021 é o ano
que atesta a incompetência Governativa, mas não apenas deste ou daquele
partido, porque nenhum dos grupos parlamentares tem soluções efetivas para o
problema, aquela casa mais se assemelha a um lar de aprendizes de feiticeiro,
onde os feiticeiros mor estão ao serviço dos mercados, e os aprendizes perdidos
entre a ambição de mostrar o que valem e o quão desprovidos estão do conhecimento que
lhes possibilitaria fazer a diferença e salvar de facto vidas.
Noutro ano, dezenas, centenas ou milhares das vidas que se estão a perder
poderiam ter sido poupadas, mas isso não aliviaria o fardo da segurança social,
que com a extinção em massa daquela que um dia foi denominada por certo boçal
de “peste grisalha”, acontecera.
Aos familiares enlutados pelas vítimas desta governação, as minhas sentidas
condolências.
Aos profissionais de saúde que lutam a cada segundo para salvar o maior número de vidas possível o meu apreço.
Aos profissionais de saúde que lutam a cada segundo para salvar o maior número de vidas possível o meu apreço.
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