Lealdade vs populismo
Lealdade vs populismo
Este ano procurei mesmo com custos elevadíssimos compreender uma vez mais através de diversas experiências na vida Associativa, entre a lealdade e o populismo
da massa Associativa, concluindo que se passa nesta o mesmo que na vida
política.
A conclusão foi reiteradamente de que o populismo se
sobrepõe à lealdade, ou seja, criados laços de aparente lealdade e, gerando
eventos populistas que comprometam a lealdade ao líder, observa-se que na maior
parte dos casos (cerca de 60%) um a um os seguidores abandonam o líder e
juntam-se ao rebanho abandonando o seu líder que criou e mentorou o próprio
rebanho.
A desvantagem destas experiências são nomeadamente a perda
de massa associativa e inerentes receitas, contudo as vantagens superam as
desvantagens, ou seja, a massa associativa residual que opta pela lealdade em
detrimento do populismo, é geralmente mais rica em valores éticos e morais, bem
como mais profícua e interessada na técnica e/ou na ciência no âmbito dos
respetivos fins estatutários.
Tal como suspeitava, pelo que se observa nos movimentos em
torno das máfias clubísticas do futebol profissional, as massas associativas carregam
em braços o líder quando o seu clube está em vantagens, os mesmos adeptos que
apedrejam o seu líder quando os resultados não correm bem.
Este método constitui-se, portanto, como um filtro de massa
Associativa em que se identifica por um lado a lealdade (os que confiam e
apoiam o seu líder) e, por outro os populistas (aqueles que independentemente
da ação desenvolvida pelo rebanho ser menos profícua que a ação desenvolvida pela
minoria que apoia a seu líder, receiam a solidão e por isso sentem-se melhor
entre muitos).
Na verdade, todos os anos de certo modo e de forma
progressiva venho testando as massas associativas, usando para isso diversos
métodos de análise prática face à minha ausência de conhecimentos sociológicos académicos,
procurando compreender as tendências comportamentais no campo associativo, com
conclusões de veras surpreendentes e potencialmente conducentes a uma maior
capacidade de triagem inicial para evitar triagens finais e que, em cada um
destes testes qua faço ano após ano há mais de 22 anos, gere sempre grupos dissidentes.
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