Assédio Religioso

As redes sociais trouxeram-nos novas formas de comunicar e, também, novas formas de assédio, entre as quais uma que é quase tabu, o assédio religioso. 

Muitas beatas e beatos cibernautas assediam-nos constantemente com mensagens de cariz religioso seja em páginas, grupos ou mesmo através de aplicações de mensagem de texto, sem sequer perguntar se desejamos receber esse tipo de informação e, muitas vezes esses são familiares, amigos ou conhecidos, que se aproveitam da relação de proximidade para nos assediar. 

O Assédio Religioso pode ser comparado ao assédio sexual, os os assediantes podem se comparados a predadores que atentam contra o direito à liberdade religiosa em toda a sua plenitude, ou seja, incluindo o direito a não ter religião. Muitos desses assediantes tentam a abordagem de vencer pela exaustão, o que gera inúmeras vezes que aqueles que são assediados assumam uma aparente religiosidade que na realidade não têm.
Importa ter a coragem de dizer não, basta, porque tal como temos o direito a não ser assediados por publicidade comercial, temos o direito a não ser assediados com publicidade ou outras formas de assédio religioso. 

Respeito o direito às escolhas religiosas de cada indivíduo, considerando por isso de uma incomensurável falta de respeito, não respeitarem a ausência de orientação religiosa de qualquer indivíduo. Eu não sou religioso, mas tenho amigos e familiares que o são, isso não é um problema para mim porque não de diz respeito, cada um crê no que bem entender desde que respeite os direitos e liberdades de escolha dos demais. Uma religião adotada através do assédio não gerá fé, gera sacrifícios e submissões. Quem me assedia com o que quer ouve e lê o que não quer.

Digo eu, que não percebo nada disto!