Cada autarquia deveria ter as suas radiocomunicações redundantes.
A pensar na necessidade de reforço dos terminais de comunicação, cada
autarquia deveria possuir de reserva nos seus bunkers de proteção civil
(que também não existem), pelo menos 10 radiotelefones de VHF ou UHF
consoante se trate de meio rural ou urbano, respetivas baterias de
reserva, seus carregadores, e no mínimo um repetidor por cada 10.000
habitantes. Devia, mas isto é somente a minha opinião. Em caso de
falha ou sobrecarga do SIRESP e redes GSM, na atualidade as forças de
segurança e INEM não possuem redes redundantes, ficando por isso
privados de comunicações nos teatros de operações, sendo por isso
imperativo que cada concelho ou comunidade intermunicipal possua a sua
própria rede rádio.
A atual filosofia de comunicações de proteção civil é facilitista e desastrosa, e não serve as necessidades reais.
É
inconcebível que cada concelho não disponha da sua própria viatura de
suporte de comunicações que em caso de falha dos meios das estruturas
centrais, assegure o suporte de comunicações.
Algumas autarquias
possuam veículos de comando e comunicações nos seus serviços municipais
de proteção civil, mas desenganem-se, aquilo serve somente para pouco
mais do que iludir os eleitores, até porque os veículos de suporte de
comunicações de emergência e catástrofe são geralmente colocados em
locais estratégicos, longe dos olhares e das câmaras de TV, e são
forçosamente todo o terreno. O modelo adotado por Portugal são meros
brinquedos, e a programação dos equipamentos e sua instalação deixa
muito a desejar.
Digo eu, que não percebo nada disto!
Digo eu, que não percebo nada disto!
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