São lobos com pele de cordeiro, que falam em proteção civil para te extoquir dinheiro...
A capacidade de resposta do sistema integrado de operações de proteção e socorro (SIOPS) não é ilimitada, mas mais limitada fica quando quem tem responsabilidade de a gerir não é capaz de o fazer, ou seja: o nível local , e distrital. E não quero com isto dizer que toda a gente que está na ANPC é competente, pelo contrário, mas dizer que há algumas pessoas muito competentes nos níveis nacional, distrital, e local, também é verdade.
Quem devia limpar, não limpou o mato que potenciou os incêndios, e a estrutura Governamental é uma das não cumpridoras que ninguém autuará ou sancionará, ou que a ser sancionada no limite pagam todos os contribuintes e isenta de responsabilidades os altos dirigentes criminosos e negligentes. Mas quem devia vigiar e não vigiou não é menos responsável do que quem gerou a ignição.
Nunca se deu oportunidade às populações de serem parte da solução, até então estas sempre foram deixadas do lado de fora dos perímetros de segurança dos exercícios e simulacros, ditos de proteção civil, logo elas que quando algo acontece na realidade, são os primeiros a ficar do lado de dentro, e ferir-se, ou a morrer. Por isso há muito digo que nunca observei um exercício de proteção civil, mas somente montras de vaidades, espetáculos que colocam os principais atores no lugar de espectadores.
Há gente muito boa na estrutura da ANPC, mas também muito lobo com pele de cordeiro.
Mas mais do que olhar para as estruturas é preciso que as populações se consciencializem de que estão a ser ludibriadas, e que têm de agir no que é atinente à sua autoproteção e resiliência, porque se não for a sociedade civil a organizar a sua autoproteção, nenhum Governo ou estrutura governamental o fará eficazmente, e isto é ponto assente.
É preciso que as populações compreendam que a taxa de proteção civil não lhes garante proteção, não garante nada, quando muito possibilita (há uma possibilidade), e que cada cidadão deve ser um voluntário de proteção civil, ou pelo menos um em cada agregado familiar. É preciso que compreendam que: cada aldeia; cada bairro; cada pequeno aglomerado populacional, deve ter a sua própria equipa comunitária de proteção civil organizada, formada, equipada, e treinada; para o antes, durante e depois o incidente, porque o que o cidadão não faz por si, governo algum jamais fará.
Há na Assembleia da Republica, nos organismos públicos, incluindo as autarquias, pessoas muito competentes que merecem o meu respeito e consideração, e outras que merecem o meu voto para ser encarceradas numa cela para o resto da vida. Como em todo lado, e até nos nossos bairros, há de tudo na nossa sociedade, como em todas as outras.
É por ter esta consciência, que sempre estive ao lado daqueles que mais sofrem, sempre predisposto a ajuda-los a organizarem a sua autoproteção, é por isso que sou formador, mentor, instalador de soluções que possibilitem a autoproteção e a resiliência das pessoas, e das populações, a troco de nada para além da sua segurança.
Causa-me repulsa observar gente da política com um sorriso nos lábios quando o tema da conversa é a tragédia, e encaro isso como desrespeito pela dôr de quem chora ainda a perda dos seus familiares, amigos, ou a perda de tudo quanto conseguiu ao longo de uma vida de trabalho, por vezes com tantos sacrifícios e privações.
É preciso apostar quase tudo na prevenção, e não ir nas conversas daqueles que defendem os negócios da intervenção, que se fazem crer os salvadores da pátria quando na realidade são parte da tal Máfia.
É preciso não acreditar numa só palavra de vendedores de sonhos e promotores do negócio da intervenção, que como qualquer jogador viciado, aparecem em congressos de 4 em 4 anos sem limitação de mandatos tentar convencer os outros e a si próprios que "desta vez é que é, desta vez é que vamos ganhar", mas que sempre que ganham e conseguem mais do Governo, ou seja dos contribuintes, não significa necessariamente qualquer outra contrapartida para os contribuintes, e muito menos no que é atinente à sua segurança, e à proficiência do seu socorro.
Acordem povo! Continuamos a olhar para "cordeiros", mas reparem bem, e observem que de cordeiros apenas lhe vestem a pele! Reparem que dizem defender um todo como slogan publicitário do negócio, mas que apenas defendem uma parte, uma pequeníssima parte, que de coitadinhos somente têm o slogan das esmolas, observem as suas "barrigas", não, não é gravidez, é aliás fruto das desgraças alheias que dizem querer evitar, que engordam diante dos vossos olhos.
Digo eu, que não percebo nada disto!
É preciso não acreditar numa só palavra de vendedores de sonhos e promotores do negócio da intervenção, que como qualquer jogador viciado, aparecem em congressos de 4 em 4 anos sem limitação de mandatos tentar convencer os outros e a si próprios que "desta vez é que é, desta vez é que vamos ganhar", mas que sempre que ganham e conseguem mais do Governo, ou seja dos contribuintes, não significa necessariamente qualquer outra contrapartida para os contribuintes, e muito menos no que é atinente à sua segurança, e à proficiência do seu socorro.
Acordem povo! Continuamos a olhar para "cordeiros", mas reparem bem, e observem que de cordeiros apenas lhe vestem a pele! Reparem que dizem defender um todo como slogan publicitário do negócio, mas que apenas defendem uma parte, uma pequeníssima parte, que de coitadinhos somente têm o slogan das esmolas, observem as suas "barrigas", não, não é gravidez, é aliás fruto das desgraças alheias que dizem querer evitar, que engordam diante dos vossos olhos.
Digo eu, que não percebo nada disto!
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