Religiosidade
As beatas e beatos ficam ofendidos quando alguém diz publicamente algo contrário às suas crenças religiosas, mas muitos
desses passam a vida a encher os ouvidos e olhos dos não crentes nas suas
histórias sem suporte científico. Será que se dão conta que têm tanto direito
às vossas crenças, quantos os não crentes têm o direito a não serem
reiteradamente assediados com palavras e imagens religiosas?
Entendam de uma vez por todas que a
religião é algo interior de cada um, que não pode ser imposta aos outros sob a
forma de convencimento pela palavra ou imagem.
Entendam também que sempre que dirigem palavras ou imagens religiosas descem na consideração dos
não crentes, por desrespeito pelas convicções e ideologias de cada um.
A falta de prova científica leva alguns religiosos a proferir frases do tipo “bendito aquele que crê sem ver” e outros despautérios
semelhantes numa Era quem que cada vez mais cada um precisa de ver para crer.
Religiosos estes que representam a hipocrisia, já que pouco ou nada praticam do que a sua religião
recomenda. Pessoas que apregoam uma coisa e fazem outra, que apregoam o bem e passam
a vida a praticar o mal acreditando que uma confissão e algumas rezas apagam
todos os seus maus atos.
Fazer o bem não implica uma religião, um Deus, ou fazer parte de uma ceita, mas sim ter carácter e
uma causa própria ou coletiva.
Somos diariamente “apedrejados” com
palavras e imagens vazias de significado mas cheias de beatismo religioso, que
não convencem ninguém senão os próprios que, não vislumbram sequer o quão
ofensivos são a quem os rodeia.
Não faltam por ai criminosos com símbolos religiosos ao peito, em joias, ou até tatuados no corpo, símbolos que não os
impediram de roubar, ferir, matar, insultar, violar, enganar, trair, vigarizar,
ludibriar, mentir, escarrar para o chão, poluir e destruir o planeta,
desrespeitar a mãe natureza e todos os valores da vida em sociedade.
Desculpem, ser religioso não significa ser bom, significa propagandear algo a que não corresponde, atirar areia
para os olhos dos outros, simplesmente porque o ser humano é um animal
perfeitamente imperfeito.
João Paulo Saraiva
Sem qualquer religião, comum
errante, mas com objetivos de prática do bem claramente definidos e diariamente
postos em prática, coisa que poucos alegados religiosos fazem.
Não, não sou religioso não
praticante. Sou desportista não praticante, pois gosto muito de desporto,
acredito muito no desporto, mas não pratico desporto.
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