“Radiocomunicações Cidadãs” um conceito com autor...

 


Quando em 2017 após os incêndios de Junho decidi apelidar as bandas de radiocomunicações livres de taxas e licenças de uso livre, como sendo as “Radiocomunicações Cidadãs”, estava longe de imaginar que tal conceito que envolve a CB (citizens band) dos 27 MHz, o PMR (Personal Mobile Radio) 446 MHz, o LPD (Low Power Device) 433 MHz e o SRD 2.4 GHz, assumisse a popularidade que assumiu.

Numa fase temporal considerei que as Bandas Amadoras poderiam ser consideradas como Radiocomunicações Cidadãs, contudo rapidamente compreendi que tal levaria a interpretações generalistas e ao uso indevido das frequências de Radioamador por pessoas não habilitadas com Certificado de Amador Nacional (CAN), decidi então para mim dividir as radiocomunicações nos seguintes grandes grupos:

  • Radiocomunicações Cidadãs
  • Radiocomunicações Amadoras
  • Radiocomunicações Privativas
  • Radiocomunicações de Serviço Público

Destes grupos somente o primeiro grupo é um conceito introduzido por mim em Portugal e que, tem por único objetivo que todos identifiquem facilmente os meios de radiocomunicação que podem usar sem depender de qualquer autorização administrativa, e que por isso facilitam a comunicação em situações de emergência.

Congratulo-me por isso com o facto de tantas pessoas terem aderido ao conceito e o usarem frequentemente sob a forma verbal ou escrita, facto que agradeço a todos os que o fazem e, que continuem a divulgar este conceito no intuito de que conte cada vez com mais utilizadores.

João Paulo Saraiva

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