Era uma vez...
Era uma vez….
Neste país cada radioamador ou radioperador estava associado à sua associação preferida e por isso tinham seguro de acidentes pessoais e de responsabilidade civil para que caso algum sofresse ferimentos, adoecesse ou danificasse algo existia uma apólice para cobrir as despesas inerentes.
Perante qualquer ocorrência grave de dimensão que ultrapassasse
a capacidade de resposta das telecomunicações, esses radioperadores e
radioamadores ativavam-se com base nos seus planos previamente elaborados e
validados por especialistas em exercícios.
Todos eles radioperadores e radioamadores sabiam quais os canais e frequências a sintonizar nessas situações, porque todas as semanas exercitavam as suas competências e testavam as suas capacidades bem como faziam a manutenção e reconhecimento das características dos seus equipamentos.
Era um país onde o interesse público se sobrepunha as
diferenças de filosofia e identidade de cada uma das diferentes organizações de
radiocomunicações e, todos eles sabiam que a sua missão para contribuir para as soluções face a tais situações era assegurar as radiocomunicações sem prejuízo de quem tivesse outras competências legais as colocar em prática e, assim salvavam muitas vidas e bens quando aquelas situações ocorriam.
Num país perfeito seria eventualmente como nesta curta ficção.
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