Muitas Associações não funcionam apenas existem

Não há pessoas com competências, disponibilidades e vocação para preencher os corpos sociais de tantas Associações, digam o que disserem os que mais recentemente constituem Associações, a realidade é bem diferente do pintam.

É raro encontrar quem de entre os disponíveis saiba redigir uma Ata cumprindo as formalidades legais, ou quem tenha disponibilidade para o registo de despesas e receitas, ou mesmo quem saiba analisar as contas para dar um parecer. Seja para a Assembleia Geral, seja para a Direção ou para o Conselho Fiscal o que se consegue é quase sempre uma solução de recurso entre o ideal e o possível.

Por isso, constituam as Associações que quiserem, muitas delas nem os fins estatutários denotam competências instaladas, quanto mais virem a ter massa Associativa que garanta a sustentabilidade.

A sociedade portuguesa é vítima das dores sofridas ao deitar-se na cama que fez e, o panorama sociológico nacional atesta por obsoleto o atual modelo de constituição dos órgãos sociais que todos sabem que não funcionam mas, ninguém ousa propor as necessárias alterações ao código civil.