A autonomia de alimentação do rádio no teatro de operações

Observo muitas vezes em teatros de operações rádios portáteis a "apitar" sinalizando a falta de carga
No âmbito da organização que tenho a honra de presidir, não me permito sair para uma operação ainda que de apoio sem levar carregadores para os rádios, e baterias suplementares. Surge contudo no mercado uma solução inovadora e prática, os rádios que podem ser carregados com cabo USB, tal como o dos telemóveis, o que nos possibilita com um power bank aumentar em muito a autonomia. Logo que saíram os primeiros destes rádios há cerca de 3 anos tornei-me de imediato fã, e desde então acompanho a evolução, sendo que em breve estarão disponíveis modelos com conector "C" reversível, tal como o telemóvel HUAWEI.
Claro que "não há bela sem senão", este tipo de conector reduz as caraterísticas IP do equipamento, pelo que imagino que venham a surgir no mercado também soluções com tampa estanque no conector de alimentação, possibilitando mesmo soluções IPX7.
de bateria, sem que na maioria dos casos os operacionais possuam consigo baterias suplementares, algo que considero um erro de planeamento da operação.
A primeira marca a lançar este tipo de solução foi a COBRA, com um modelo FRS / PMR446, seguindo-se a RETEVIS uma sub marca do fabricante Any-Tone, mas muitas outras estão a adotar o conector de alimentação micro USB Euro, e em breve até mesmo a Motorola que foi pioneira no conector mini USB de imediato precedida pela HYTERA.
As radiocomunicações sofrem atualmente uma fase de "explosão" de soluções originais e originárias do mercado asiático, a que importa estar atento.
No que respeita à alimentação de radiocomunicações em operações de emergência, é imperdoável que não exista plano B.

Digo eu, que não percebo nada disto!

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