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Grande parte das autarquias têm no papel equipas de sapadores
florestais e assim justificam as verbas que lhes são atribuídas para
esse fim, no entanto, em muitos casos essas equipas de sapadores
florestais não são vistas há anos, não efetuam a limpeza do mato e
desobstrução de caminhos públicos e, não aparecem para o trabalho de
consolidação do rescaldo o que sobrecarrega aqueles que combateram
o
incêndio e estão exaustos, reduzindo assim a capacidade operacional
nesta fase, o que conduz muitas vezes à necessidade de emprego de meios
militares no rescaldo.
Como se não bastassem serviços municipais de proteção civil de fachada,
muitas autarquias conduzem as verbas destinadas quer à proteção civil
quer aos serviços de sapadores florestais, para: associações de
bombeiros, pseudo gabinetes de proteção civil ou mesmo para mordomias de
pseuso serviços de proteção civil, manobras eleitoralistas,etc.
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